O amor que de tanto amar acabou
Acabou como se em algum momento tivesse existido, o amor.
O amor que acabou como se existisse amor.
O amor que jura amar com a eternidade que é o amor, mas em trocas de interesses, o amor que nunca existiu deixou de existir
Ao amor.
Eu dedico esse poema aos poetas que do amor fizeram amar
Do vazio da não existência do amor, fizeram o amar
Da solidão do oco que é saber que não se sabe amar, que não há o amor nos lábios pecaminosos do mentiroso que jura amar.
Ao amor
Que nem se desmentiu como lenda folclórica criada lá não sei quando, jurando, prometendo
"O meu amor, eterno, guardará o seu amor em qualquer situação"
O amor, falso amor, que no primeiro momento de desespero, desama.
E por sorte, não existe.
Ao desamor.