quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

01- A maior e mais confusa definição de amor já chorada

O amor que de tanto amar acabou

Acabou como se em algum momento tivesse existido, o amor.
O amor que acabou como se existisse amor.
O amor que jura amar com a eternidade que é o amor, mas em trocas de interesses, o amor que nunca existiu deixou de existir

Ao amor.

Eu dedico esse poema aos poetas que do amor fizeram amar
Do vazio da não existência do amor, fizeram o amar
Da solidão do oco que é saber que não se sabe amar, que não há o amor nos lábios pecaminosos do mentiroso que jura amar.

Ao amor

Que nem se desmentiu como lenda folclórica criada lá não sei quando, jurando, prometendo
"O meu amor, eterno, guardará o seu amor em qualquer situação"
O amor, falso amor, que no primeiro momento de desespero, desama.

E por sorte, não existe.

Ao desamor.