segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A baratinha Clava

 Era uma vez uma família de baratas. Baratas que viviam em uma casa de classe média no meio de uma pequena cidade no interior de São Paulo.
 Eram todos felizes: os donos da casa, as crianças, os cachorros e as baratas, que eram o Pai-Ba e Mãe-Ba,  eles se apaixonaram e procriaram milhares de baratinhas. A mais velha se chamava Plena, o mais velho se chamava Levo, e os outros tinham o mesmo nome, só que tinham um número para diferencia-los.
 O tempo foi passando e mais baratas foram nascendo. Então chegou uma época conturbada, a Mãe-ba, cuidadosa como sempre fora, não deixava suas crianças se arriscarem pela comida, mas estava ficando velha e lenta, foi pega por um humano, que quase a matou. Ao chegar em casa, com patas destruídas olhou para sua casula, a Clava, que tinha o nome diferenciado por ser claramente a mais amada, a mais mimada, a mais bonita e antes de morrer, foi a ela que a mãe declarou amor.
 Pai-Ba tomou as rédeas da família e cuidava de todos com a mesma força e cuidados. Dava a Clava muito mais amor e carinho.
 O Pai-Ba também morreu.

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