quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aprendendo a aplicar "nunca"

Dos pontos mais longes,
A retaseria o seu melhor caminho.
As estradas pontilhadas
Eram minha escolha.

Encontros e reencontros.
Algulmas coisas congelam os ares,
Outras voam o tempo.
E as duas podem ser a mesma metáfora.

Entre pássaros fazendo verão
E beija-flores parados no céu,
Um universo conspira injustiças,
Milagres desesperados
Por um coração pecador.
E eu repito o cantor:
"Criancinha levando prego no olho".

De todos os viéses,
No centro da rodovia,
Com os braços abertos,
Dançava ao meio dos faróis.
A música gritava amor aos ouvidos,
E sangue escorria ao chão...
Da terra santa.

Pernas grossas de uma dançarina doente,
Beleza exagerada aos olhos nus.
Alegria onde havia dor
E adivinha?
Vejo o contrário flutuando pela luz da janela.

Lama verde trazendo saúde
E aquele antidepressivo,
Suicidando-as.

Veja a beleza da tristeza
E todo o resto.
Não venho falar do mal do século,
Nem do lobo mau eu tenho a salvar.

Só me veja com este vestido
E vai saber que nada acabou
E nem acabará

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