domingo, 25 de janeiro de 2015

Que dia mais esquisito,
         Eu não sei mais
o que                          quem
é o                              é o
amor                          amor
 E se eu te tatuar em mim?
Árvores azuis e céus verdes.
             Onde está você?
você me                       me
tomou                          suou
um sorvete                 tão
tão quente                 doce e
salgado                    calmo
         No fundo eu sei
Tudo bem, eu já vou, meu amor

Hoje já fazem exato quatro mil anos que o laranja passou ser tão bem pensado.
Preciso guardar metade de mim ma caixa do passado.
Eu morri, você consegue se lembrar do meu enterro? Usava um terno verde e no fundo do coração, achava graça de me ver com sua roupa favorita. Morri.
Tão lento que cansou parte da plateia atenta. Não derramou uma lágrima, mas chorou de saudade.
Eu poderia mesmo achar fácil brindar de bebida amarga, uma vida tão doce e pastoso amor. Ah, Roxanne, seu nome não poderia ser mais dramático.
Por favor, Roxanne.
Me ame
E seja mais minha esperança.
Eu evitei dizer seu nome porque não paro de repetir. Roxanne.
Você sabia que olho o seu retrato enquanto durmo?
O que eu sinto quando te escrevo é quase tão maturo quanto uma maçã brasileira bem crocante. Quase tão doce quanto quanto um suco de laranja sem açúcar, bem aquele da praça.
Roxanne sorriu.
E sentiu-se vingada.
Volta que o azeite do meu omelete perdeu o gosto.
Shiu. Engole a bronca.
Sorria de novo
Prenda o fio solto no coque e vá.
Entre no caixão e meu "yes". Sempre foi seu. E eu nem morri de amores.
Roxanne, seus pais já não importam e suas transas pelos quartos são tão falsas. Eu te vejo gemer, só não sinto mais. Concorde comigo, que seja por pena.
Não chore por mim, meu amor foi marrom e você é esmeralda bruta. Não pense mais em mim. É a minha última esperança para me desprender da terra e voar.
Como voava.
São notas fora do tom. Você é mas que lá. Eu te prefiro cá. E não pariu. Não entendi como os fatores formaram o resultado, só copiei do quadro negro. Aceitei. Foi e foi. Nem pensei em chorar.
Mas todos os meus órgãos falharam de vez.
Sorria daí, Roxanne

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