terça-feira, 1 de abril de 2014

Do lado errado

Um belo dia, na fila da padaria, você encontra o amor da sua vida. Ela é a pessoa da sua frente e inquieta, aparenta estar com calor.
E você pensa no destino. Se aquele farol não tivesse ficado vermelho, se não tivesse enrolado para sair de casa. E você pensa no acaso de que é ela daquele jeito, com aqueles defeitos e qualidades, porque mesmo que fosse outra totalmente igual, não a amaria porque não seria ela.
Pode ser certo, pode ser errado. Só quero segurar sua mão, carregar a sacola e te ouvir tagarelar sobre algo bizarro, ou sinais divinos . Te ouvir contar histórias, falar coisas que são tão inteligentes e bem pensadas.
Quero te ouvir cantar uma musica meio amarga para depois tirar o violão de seus braços e substitui-lo por mim, beijar a sua boca falar algo que a faça pensar em como é bom me ter.
Um dia eu vou te escrever e vou conseguir com que sinta em seu próprio peito o meu coração bater forte,
Eu quero te dar todas as minhas palavras,
Como já dei todos os meus suspiros.
Quero contar todas as suas sardas e ter um mapa mental de onde fica aquela que eu escolhi para ser a minha.
Tocar a sua barriga e beijar o seu umbigo.
Segurar a sua mão e ser feliz. De cabo a rabo,
Mesmo sendo Ale
De agora até quando flor.
De todo o tempo porque todo o meu amor.
Que não cabe no mundo, que se perde em teu corpo.
Que chora sem sustento.
Onde for.
Só de rosa, ou margarida,
Aceite estes lírios.
Por aquele significado

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