terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Pelas raízes das rochas

 As cores vibravam, quase gemiam diante tanta luz, tanto calor. Estão em contraste as lágrimas que escorrem dos olhos dela. Ela que me faz bem. Ela que eu amo.
 Chorava sem piscar os olhos. Em seu rosto o que aflorava era o desgosto, a decepção. Em sua boca, um riso sínico, um gosto de vingança.
 Antigos pensamentos martelando arrependimentos atuais.
 Vozes estranhas declarando pensamentos próprios.
 Ruídos altos demais passavam atrás de sua música.
 Confusão interna, pessoal demais para externalizar.
 O mundo está assim, as casas voam, livres; as pipas se plantificam.
 Adeus, menina... Adeus a nós que sangramos sua voz... TUM, TUM!

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